Para mim, existem dois tipos de provas, as que mostram o resultado do seu esforço em treinos estenuantes diários, e, provas que mostram o quanto as coisas podem dar errado.
Dia 28 de fevereiro as 06:30 eu embarcava em Florianópolis, SC, rumo a Balneário de Pinhal no RS. Apesar de muito pouco treinado, ainda em fase de volume, estava pronto para minha primeira competição de 2009, o Meio-Ironman do RS.
Mas, apesar de ainda não estar 100%, com as planilhas de treinamento atrasadas, uma tendinite no ligamente patelar dir. mal tratada e apenas 1 mês de treinamento, minha maior preocupação era com as quebras mecânicas. Ainda estava bastante desapontado com 2008, ano que competi apenas 3 vezes e apenas completei uma prova (Ironman Brasil).
Quem não reza um dia antes para que não fure o pneu ? Pois então, como o meu step estava com problemas (que só diagnostiquei um dia antes, já em Pinhal), não haveria a possibilidade de me recuperar se houvesse um furo.
Dia 01 de março, RACE DAY, ao sair do hotel as 07:00, pedalamos cerca de 10min até a largada. No meio do percurso, ao aquecer e fazer o último shaike down, notei que, ao trocar a roda de treino para a de competição, o câmbio traseiro deu uma leve desregulada, mas não foi problema que não desse para resolver naquele momento. Mas, o que não poderia resolver, era o que estava por vir.
Apesar dos péssimos resultados de 2008, tive oportunidade de fechar dois importantes apoios para 2009. Fechamos um apoio com a Argon18, fabricante Canadense de bicicletas e uma parceria com a Zipp, fabricante americana de rodas de competição. Duas exelentes parcerias que estão rendendo ótimos frutos esse ano.
Em relação a Argon18, estou usando o modelo Mercury, grande bicicleta de triathlon de longa distância e provas de Time Trial. Além desta verdadeira máquinha, a Zipp me pôs a disposição dois pares de roda que poderia escolher, um par 999 ou 404. Como a prova de Pinhal são 90km divididos em 5voltas de estrada plana, não pensei duas vezes, equipei minha Argon com uma roda 808 dianteira e uma 900 traseira. O que parecia uma escolha certa, tornou-se o primeiro equívoco.
A largada atrasou 30min, e, o que começou com uma manhã ventosa, tornou-se tortura.
Eu tenho algum tipo de Dom, isso eu reconheço, pois sempre me preocupo em ler tudo e ouvir todas as explicações para que nunca perca tempo com enganos, sempre acabo perdendo alguma explicação que me custa tempo. De última hora, houve uma mudança no contorno das bóias de marcação em relação ao ano anterior, adivinhem, no momento que a organização estava passando essa informação, eu, Hugo, estava aquecendo, resultado, apesar de nadarmos em uma lagoa, esta adquiriu várias daquelas marolas chatas, além disto, contornei uma bóia que era desnecessária, acrescentando pelo menos 2 a 3min em meu tempo de natação. Como já estava nadando bem alongado, poupando energia para a corrida, fiz um tempo altíssimo, de 32min nos 1.9km de natação.
Mas foi no ciclismo que começaram os problemas. Admito minha inexperiência com rodas agressivas em dias de ventania, e isso não ajudou em nada a pedalar os 90km com vento lateral de 16km/h pelo menos. As pernas até que estavam bem, entretanto, gastava muita energia para manter a bicicleta em linha reta no clip, o que seria cobrado com juros no momento da corrida.
Ao finalizar a etapa de ciclismo, com meras 2h27min, e média de 36,5km/h, (bem aquém do que pretendia) senti o peso do vento em minhas costas, elas estavam críticas, e sabia que não tinha como manter o que havia me predisposto a fazer, tinha que reduzir o ritmo ou não acabaria a prova, novamente.
Como se isso não bastasse, a temperatura passara dos 35ºC, e teria que me hidratar muito bem para não quebrar. Além disso, perdi 1/3 da minha suplementação, fazendo com que corresse a parte final dos 21km "suplementando" com refrigerante e água.
O resultado do tempo final foi muito desagradável, o que me faz pensar seriamente em encarar outras provas de longa distância antes do Ironman. Acredito que uma delas será o Catarinense de triathlon em 1º de maio.
Apesar do péssimo tempo, consegui subir no pódium da elite, em 6º lugar.
Abraço a todos e bons treinos!
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Dia 28 de fevereiro as 06:30 eu embarcava em Florianópolis, SC, rumo a Balneário de Pinhal no RS. Apesar de muito pouco treinado, ainda em fase de volume, estava pronto para minha primeira competição de 2009, o Meio-Ironman do RS.
Mas, apesar de ainda não estar 100%, com as planilhas de treinamento atrasadas, uma tendinite no ligamente patelar dir. mal tratada e apenas 1 mês de treinamento, minha maior preocupação era com as quebras mecânicas. Ainda estava bastante desapontado com 2008, ano que competi apenas 3 vezes e apenas completei uma prova (Ironman Brasil).
Quem não reza um dia antes para que não fure o pneu ? Pois então, como o meu step estava com problemas (que só diagnostiquei um dia antes, já em Pinhal), não haveria a possibilidade de me recuperar se houvesse um furo.
Dia 01 de março, RACE DAY, ao sair do hotel as 07:00, pedalamos cerca de 10min até a largada. No meio do percurso, ao aquecer e fazer o último shaike down, notei que, ao trocar a roda de treino para a de competição, o câmbio traseiro deu uma leve desregulada, mas não foi problema que não desse para resolver naquele momento. Mas, o que não poderia resolver, era o que estava por vir.
Apesar dos péssimos resultados de 2008, tive oportunidade de fechar dois importantes apoios para 2009. Fechamos um apoio com a Argon18, fabricante Canadense de bicicletas e uma parceria com a Zipp, fabricante americana de rodas de competição. Duas exelentes parcerias que estão rendendo ótimos frutos esse ano.
Em relação a Argon18, estou usando o modelo Mercury, grande bicicleta de triathlon de longa distância e provas de Time Trial. Além desta verdadeira máquinha, a Zipp me pôs a disposição dois pares de roda que poderia escolher, um par 999 ou 404. Como a prova de Pinhal são 90km divididos em 5voltas de estrada plana, não pensei duas vezes, equipei minha Argon com uma roda 808 dianteira e uma 900 traseira. O que parecia uma escolha certa, tornou-se o primeiro equívoco.
A largada atrasou 30min, e, o que começou com uma manhã ventosa, tornou-se tortura.
Eu tenho algum tipo de Dom, isso eu reconheço, pois sempre me preocupo em ler tudo e ouvir todas as explicações para que nunca perca tempo com enganos, sempre acabo perdendo alguma explicação que me custa tempo. De última hora, houve uma mudança no contorno das bóias de marcação em relação ao ano anterior, adivinhem, no momento que a organização estava passando essa informação, eu, Hugo, estava aquecendo, resultado, apesar de nadarmos em uma lagoa, esta adquiriu várias daquelas marolas chatas, além disto, contornei uma bóia que era desnecessária, acrescentando pelo menos 2 a 3min em meu tempo de natação. Como já estava nadando bem alongado, poupando energia para a corrida, fiz um tempo altíssimo, de 32min nos 1.9km de natação.
Mas foi no ciclismo que começaram os problemas. Admito minha inexperiência com rodas agressivas em dias de ventania, e isso não ajudou em nada a pedalar os 90km com vento lateral de 16km/h pelo menos. As pernas até que estavam bem, entretanto, gastava muita energia para manter a bicicleta em linha reta no clip, o que seria cobrado com juros no momento da corrida.
Ao finalizar a etapa de ciclismo, com meras 2h27min, e média de 36,5km/h, (bem aquém do que pretendia) senti o peso do vento em minhas costas, elas estavam críticas, e sabia que não tinha como manter o que havia me predisposto a fazer, tinha que reduzir o ritmo ou não acabaria a prova, novamente.
Como se isso não bastasse, a temperatura passara dos 35ºC, e teria que me hidratar muito bem para não quebrar. Além disso, perdi 1/3 da minha suplementação, fazendo com que corresse a parte final dos 21km "suplementando" com refrigerante e água.
O resultado do tempo final foi muito desagradável, o que me faz pensar seriamente em encarar outras provas de longa distância antes do Ironman. Acredito que uma delas será o Catarinense de triathlon em 1º de maio.
Apesar do péssimo tempo, consegui subir no pódium da elite, em 6º lugar.
Abraço a todos e bons treinos!
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